O ministro da Defesa, Nelson Jobim, visitou nesta sexta (27) o Aeroporto de Congonhas e o local do acidente com o Airbus A320 da empresa aérea TAM, que colidiu com o prédio do terminal de cargas da TAM Express na semana passada. Jobim foi também ao Instituto Médico Legal (IML) acompanhar o trabalho de identificação de um dos corpos.
"O único registro que posso fazer nesse momento sobre isso é uma imensa lamentação. Quero dizer a vocês que é rigorosamente impactante, para não dizer horroroso. E isso não demanda palavras, mas ações", disse.
A vistoria de Jobim começou pela pista principal do aeroporto, que está fechada desde o dia do acidente para a realização de perícia da Polícia Federal. Depois, o ministro atravessou a Avenida Washington Luis até o local do acidente. Subiu em uma escada dos bombeiros para ter uma visão de toda área atingida pela aeronave e depois seguiu para o IML.
Jobim disse que será realizada uma reunião do Conselho de Aviação Civil (Conac), às 12 horas da segunda-feira (30), no Ministério da Defesa. "É necessário extinguir Congonhas como centro de distribuição de escalas. Ou seja, Congonhas (deve) voltar a ser um aeroporto de vôos diretos, e não de escalas e conexões", afirmou o ministro.
À imprensa, ele disse que não fará nenhuma manifestação sobre o acidente, porque ainda é objeto de investigações. "Não vamos dar uma resposta irresponsável".