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Guerra entre vizinhos

Após trégua, Coreia do Norte envia 350 balões com lixo ao Sul, diz Seul

Folhapress
25 jun 2024 às 17:32
- Ministério da Defesa Coreia do Sul
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Após trégua de duas semanas, a Coreia do Norte voltou a enviar uma nova frota de balões com lixo para o Sul, estratégia que o regime de Kim Jong-un tem adotado desde o final de maio contra o país vizinho.


Pyongyang mandou 350 infláveis na noite de segunda-feira (24), afirmou o Estado-Maior Conjunto sul-coreano nesta terça (25). Segundo o órgão, cem atingiram a Coreia do Sul, principalmente Seul e a província de Gyeonggi, que contorna a capital.

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De acordo com militares, a maioria dos sacos levavam resíduos de papel e não apresentavam risco à segurança. Carregamentos anteriores, porém, transportavam outros artigos.

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Na última segunda, autoridades da Coreia do Sul afirmaram ter encontrado parasitas de fezes humanas em balões de lixo enviados por Pyongyang -até então, Seul dizia que os sacos levavam lixo, panfletos políticos e, em alguns casos, esterco.

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Além dos vermes, foi encontrado também DNA humano na terra de algumas das sacolas plásticas, o que indica o provável uso de fertilizante com fezes humanas, segundo a pasta. A análise ainda achou roupas rasgadas que haviam sido doadas por Seul -algumas com estampas de personagens como Mickey Mouse, Ursinho Pooh e Hello Kitty.


A ofensiva da Coreia do Norte começou há quase um mês e, segundo Pyongyang, é uma resposta ao envio de balões com remédio, dinheiro e panfletos políticos que ativistas sul-coreanos fazem regularmente.

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As provocações se estenderam ao longo das semanas seguintes -enquanto Pyongyang enviava mais balões, o Sul chegou a ligar alto-falantes na fronteira para transmitir propaganda política.


A consequência mais séria da tensão até agora foi a interrupção de um acordo militar de 2018 que pretendia reduzir as tensões e evitar uma escalada militar entre os dois países. O pacto, porém, já estava debilitado -no ano passado, Seul o suspendeu parcialmente quando a Coreia do Norte colocou um satélite espião em órbita, ao que o regime de Kim Jong-un respondeu com completo rompimento.

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Desde as reuniões históricas entre os dois países, há seis anos, a península coreana vive seu momento mais crítico em décadas. Nos últimos meses, o Norte desenvolveu seu arsenal de armas nucleares e declarou que o Sul é seu "principal inimigo", não mais um parceiro para a unificação.


Mais recentemente, a Coreia do Norte começou a construir novas fortificações na fronteira entre os dois países. A infraestrutura parece incluir barreiras anti-tanque e minas terrestres dentro da fortemente armada Zona Desmilitarizada, de acordo com o exército sul-coreano. A presença de militares norte-coreanos no local fez Seul disparar vários tiros de advertência nas últimas semanas.


Esta terça marca os 74 anos desde o início da guerra, quando o exército da Coreia do Norte invadiu o Sul, apoiado pelos EUA. Os combates envolveriam outras 20 nações e ceifaria milhões de vidas, mas só terminou com um armistício, não um tratado de paz, deixando as Coreias em guerra, tecnicamente.


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