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Após atentados que mataram 63, Itália e Espanha elevam alerta antiterrorista

26 jun 2015 às 19:18

A Espanha e a Itália elevaram hoje (26) os níveis de alerta antiterrorista na sequência dos atentados na França, na Tunísia e no Kuwait. Em Madri, o Ministério do Interior elevou o nível de alerta de médio para alto.

"Considerando a proximidade do nosso país dos países onde alguns desses ataques ocorreram, foi proposto elevar o nível de alerta antiterrorista do terceiro para o quarto de cinco níveis, o que significa um risco alto de atentado", disse o ministro do Interior espanhol, Jorge Fernandez Díaz, em entrevista à imprensa. "Este aumento implica um reforço da vigilância de alvos suscetíveis e de infraestruturas críticas", acrescentou.


Na Itália, o ministro do Interior, Angelino Alfano, também anunciou a decisão de aumentar o alerta antiterrorista, sem, entretanto, indicar o nível. "Não há nenhum país com risco zero, por isso decidimos elevar o nível de alerta", disse Alfano à imprensa durante uma visita a Milão.


Os anúncios foram feitos horas depois dos três ataques terroristas.


Na Tunísia, pelo menos 37 pessoas morreram e 36 ficaram feridas, na sua maioria turistas, quando um homem armado abriu fogo indiscriminadamente em um resort hoteleiro em Sousse, a 140 quilômetros ao sul de Túnis.


No Kuwait, o ataque, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico, a uma mesquita xiita na capital matou 25 pessoas, segundo dados do Ministério do Interior. Em comunicado divulgado pela agência de notícias oficial Kuna, a pasta informou que há 202 pessoas feridas.

Na França, autoridades identificaram Yassin Salhi, de 35 anos, nascido em Pontarlier, na mesma região do ataque, como o autor do atentado a uma fábrica de gás natural em Isère (Sudeste do país), no qual uma pessoa morreu e duas ficaram feridas. O ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, confirmou que uma cabeça, coberta com inscrições em árabe, foi encontrada no local, pendurada em uma grade.


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