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Anvisa tira do mercado protetor solar

26 jun 2003 às 20:16

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Ministério da Saúde determinou a apreensão e inutilização, em todo território nacional, do protetor solar Sundown FPS 30, falsificado, como medida de proteção à saúde pública.

A empresa Johnson & Johnson comunicou a identificação do produto falsificado à Vigilância Sanitária de Minas Gerais, estado onde foram localizadas unidades do produto adulterado.


A empresa fabricante do Sundown original comunicou ainda à Anvisa a inexistência de qualquer princípio ativo no produto falsificado. Entre as principais irregularidades encontradas no protetor apreendido, a cor do creme era azul, quando no original é branca; a cor do texto do contra-rótulo no original é azul e no falsificado, azul-claro; o rótulo do original é liso e o do falsificado, áspero.


A agência também tirou de circulação e mandou destruir a escova dental falsificada Reach Access. Na falsificada havia erros no texto do invólucro em português, espanhol e inglês. A altura das cerdas estava desigual e a cabeça da escova é um pouco menor do que a original, fabricada também pela Johnson & Johnson.


A Anvisa determinou ainda a interdição da venda do soro Gluconato de Cálcio 10%, lote 7.407, injetável, fabricado pelo laboratório Ariston Indústrias Químicas e Farmacêuticas Ltda, de São Paulo (SP), que apresentava contaminação por microorganismo. O produto permanecerá interditado por um prazo de 90 dias, até o processo de análises laboratoriais e contra-provas estar concluído.

A Anvisa também mandou interditar a comercialização do desinfetante Scarlim Pinho, lote 0304/02, da empresa Scarlat Industrial Ltda., de Suzano (SP), por não conter substâncias para neutralizar a ação bacteriana do staphilococcu aureus. Ou seja, o produto era inócuo e poderia causar danos à saúde.


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