Em 2005, 8,8% das crianças e adolescentes de 5 a 17 anos não freqüentavam escola. O resultado está na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2005, divulgada nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Freqüentavam escola pública 25,9% dos estudantes do ensino superior, 85,6% do médio, 89,2% do fundamental e 76,3% do pré-escolar.
As maiores diferenças na proporção de estudantes em escola da rede pública ocorreram no ensino superior. Enquanto na Região Sudeste 18,4% dos estudantes do ensino superior freqüentavam escola pública, na Norte eram 45,1% e na Nordeste, 40,5%. Na Região Sul este indicador situou-se em 23,9% e na Centro-Oeste, em 27,9%.
A pesquisa do IBGE mostra ainda que vem diminuindo o analfabetismo no país, mas ainda atingia 10,2% das pessoas de 10 anos ou mais de idade e 11,1% das de 15 anos ou mais.
No contingente de 10 anos ou mais de idade, as diferenças regionais permaneceram mais acentuadas: a taxa de analfabetismo variou de 5,4% na região Sul a 20,0% na Nordeste. Em 2005, no mesmo grupo etário, a proporção dos que tinham pelo menos 11 anos de estudo foi de 27,2%, contra 26,0% em 2004.
A média de anos de estudo do total da população de 10 anos ou mais de idade foi de 6,7 anos - menor que a da parcela das pessoas ocupadas, de 7,4 anos. Para a população 25 anos ou mais de idade, o número médio de anos de estudo foi de 6,6 anos, enquanto para os ocupados nesse grupo etário, ficou em 7,2 anos.
A região Nordeste apresenta ainda o menor nível de instrução, com média de 5,4 anos de estudo e o Sudeste mais elevado com 7,4 anos.