Em função da grande extensão territorial e do clima tropical, o Brasil é um dos países com maior incidência de descargas elétricas. Como resultado, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre 100 a 200 pessoas morrem todo ano no Brasil vítimas de raios.
Os números decorrem da falta de conhecimento da população de como se prevenir. ''Quando há chuva e raios, as pessoas devem evitar ficar próximas a pontos altos, como árvores e postes, evitar picos, montanhas, entrar no mar ou ficar em descampados'', explica Alexandre Piantini, diretor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (USP).
O aconselhável, segundo ele, quando a pessoa está em local aberto durante uma tempestade, é ficar abaixada e com os pés bem juntos, de modo a evitar o contato com diferentes potências de eletricidade que se formam no chão.
Os danos para as pessoas, as mais recentes descobertas e inovações tecnológicas, em nível mundial, relacionadas a aterramento e proteção contra descargas elétricas e seus efeitos estiveram em debate na semana passada no VII Simpósio Internacional de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (VII Sipda). O evento reuniu especialistas na área do Brasil e de outros 20 países de vários continentes. Ao todo, foram apresentados 81 trabalhos técnicos e nove palestras.
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