O dólar comercial acelerou o ritmo de queda nesta segunda-feira, influenciado por uma ordem de venda significativa, calculada pelos operadores em cerca de US$ 100 milhões. Às 12h05m, a moeda americana era negociada por R$ 2,451 na compra e R$ 2,455 na venda, na mínima do dia, com queda de 1,80%. A Bovespa consegue sustentar a tendência de alta. Às 11h56m, a bolsa paulista operava com valorização de 1,69%, com Ibovespa em 13.151 pontos e volume financeiro de R$ 39,848 milhões.
No mercado futuro, o dólar para liquidação em janeiro está em R$ 2,52, com baixa de 0,43%. O dólar comercial abriu cotado a R$ 2,505 na compra e R$ 2,515 na venda, com alta de 0,60%. Analistas afirmam que a tendência de baixa da moeda americana foi determinada por vários fatores, que passam pelo bom desempenho da balança comercial em novembro (superávit de US$ 288 milhões), pela expectativa de ingresso de recursos externos e por uma certa previsibilidade dos últimos acontecimentos na Argentina. Até os títulos da dívida externa brasileira, que abriram em baixa, já descolaram da Argentina e operam com pequenos ganhos. Com isso, grandes bancos que carregavam posições compradas em dólar estão vendendo a moeda, para evitar mais prejuízos. Por trás da venda de US$ 100 milhões feita hoje, por exemplo, está um banco estrangeiro desmontando posições. Na bolsa paulista, entre as ações mais negociadas, destacam-se Telemar PN (1,20%), Telesp Celular Participações PN (1,84%), Petrobras PN (0,91%) e Embratel Participações PN (4,67%). As altas de Telesp Celular e Embratel estão relacionadas ao aumento da participações dos papéis na carteira do Ibovespa que vigora de janeiro a setembro. A primeira prévia do novo índice foi divulgada nesta segunda-feira.
Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o Ibovespa futuro opera em alta de 1,22%, negociado em 13.240 pontos. A exemplo do mercado de câmbio, o mercado acionário também dá pouca importância a mais um pacote econômico na Argentina Apostando na melhora dos números da economia brasileira e no descolamento do país da Argentina, os investidores mantêm o otimismo. Durante três meses, os argentinos só poderão sacar US$ 1 mil mensais e os depósitos do sistema financeiro serão convertidos em dólar. A maciça troca de pesos por dólares na semana passada, que ameaçava a saúde do sistema financeiro do país, levou o governo a decidir pelas medidas, consideradas desesperadas por muitos economistas.
Alguns acham que as medidas são positivas, exatamente por evitarem, pelo menos em curto prazo, o colapso do sistema financeiro com a desenfreada busca da população por dólares. Outros pensam que o confisco e a meia-dolarização, além de adiarem a solução do principal problema do país (o câmbio fixo), agravam a recessão por tirarem dinheiro de circulação. C-bonds - Os títulos da dívida externa brasileira sucumbiram diante do bom desempenho do mercado brasileiro e transformaram as fortes perdas registradas pela manhã e ganhos significativos. Às 12 horas, o C-Bond, principal papel brasileiro, registrava alta de 1,11%, cotado a 73,87% do seu valor de face. O Global 40, bônus de 40 anos (título brasileiro mais longo), subia 0,82%, cotado a 73% do seu valor.
No mercado futuro, o dólar para liquidação em janeiro está em R$ 2,52, com baixa de 0,43%. O dólar comercial abriu cotado a R$ 2,505 na compra e R$ 2,515 na venda, com alta de 0,60%. Analistas afirmam que a tendência de baixa da moeda americana foi determinada por vários fatores, que passam pelo bom desempenho da balança comercial em novembro (superávit de US$ 288 milhões), pela expectativa de ingresso de recursos externos e por uma certa previsibilidade dos últimos acontecimentos na Argentina. Até os títulos da dívida externa brasileira, que abriram em baixa, já descolaram da Argentina e operam com pequenos ganhos. Com isso, grandes bancos que carregavam posições compradas em dólar estão vendendo a moeda, para evitar mais prejuízos. Por trás da venda de US$ 100 milhões feita hoje, por exemplo, está um banco estrangeiro desmontando posições. Na bolsa paulista, entre as ações mais negociadas, destacam-se Telemar PN (1,20%), Telesp Celular Participações PN (1,84%), Petrobras PN (0,91%) e Embratel Participações PN (4,67%). As altas de Telesp Celular e Embratel estão relacionadas ao aumento da participações dos papéis na carteira do Ibovespa que vigora de janeiro a setembro. A primeira prévia do novo índice foi divulgada nesta segunda-feira.
Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o Ibovespa futuro opera em alta de 1,22%, negociado em 13.240 pontos. A exemplo do mercado de câmbio, o mercado acionário também dá pouca importância a mais um pacote econômico na Argentina Apostando na melhora dos números da economia brasileira e no descolamento do país da Argentina, os investidores mantêm o otimismo. Durante três meses, os argentinos só poderão sacar US$ 1 mil mensais e os depósitos do sistema financeiro serão convertidos em dólar. A maciça troca de pesos por dólares na semana passada, que ameaçava a saúde do sistema financeiro do país, levou o governo a decidir pelas medidas, consideradas desesperadas por muitos economistas.
Alguns acham que as medidas são positivas, exatamente por evitarem, pelo menos em curto prazo, o colapso do sistema financeiro com a desenfreada busca da população por dólares. Outros pensam que o confisco e a meia-dolarização, além de adiarem a solução do principal problema do país (o câmbio fixo), agravam a recessão por tirarem dinheiro de circulação. C-bonds - Os títulos da dívida externa brasileira sucumbiram diante do bom desempenho do mercado brasileiro e transformaram as fortes perdas registradas pela manhã e ganhos significativos. Às 12 horas, o C-Bond, principal papel brasileiro, registrava alta de 1,11%, cotado a 73,87% do seu valor de face. O Global 40, bônus de 40 anos (título brasileiro mais longo), subia 0,82%, cotado a 73% do seu valor.