MERCADO FINANCEIRO
Um péssimo final de semana para os investidores. No cenário interno foram divulgadas pesquisas à presidência e a distância entre Lula e Serra é maior do que a esperada pelo mercado. Para piorar o quadro, o navio plataforma P-34 da Petrobrás teve uma pane e está adernada em alto mar. No cenário internacional houve um atentado na ilha de Bali localizada na Indonésia, o ataque está sendo vinculado a grupos terroristas do Oriente Médio. E o Copom realizou hoje uma reunião extraordinária onde decidiu elevar a taxa de juro básica (Selic) de 18% para 21% ao ano. A decisão foi unânime e sem viés. Os analistas ainda estão confusos com a decisão do Copom, e aguardam o reflexo no mercado financeiro e na economia. Segundo especialistas, o Banco Central deveria esperar um pouco mais a maturação das medidas tomadas na semana passada.
CÂMBIO
O dólar comercial iniciou a semana em alta de 1,05%, cotada a R$ 3,840 na compra e R$ 3,860 na venda.
O BC deu continuidade à rolagem da dívida pública atrelada ao dólar de US$ 3,6 bilhões que vence na quinta-feira. O mercado está cético quanto à renovação, pois ela é de curto prazo. O BC já renovou 53% do total.
JUROS
O contrato de futuro DI com vencimento em janeiro de 2003, negociado na BM&F, encerrou em 23,28% ao ano, contra 21,60% ao ano na sessão de sexta-feira.
RENDA VARIÁVEL
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou o pregão em forte queda de 4,56%, com 8.450 pontos e volume financeiro de R$ 363 milhões.
As bolsas americanas funcionaram com volume reduzido devido ao feriado de Colombo. Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,35%, contabilizando 7.877,40 pontos. A bolsa eletrônica Nasdaq valorizou 0,83%, encerrando em 1.220,53 pontos.