Mercado Interno
O dólar comercial é negociado a R$ 2,862 no início dos negócios desta segunda-feira, com desvalorização de 0,59%, e se aproxima do seu valor mínimo neste ano, R$ 2,860, atingido no último dia 5 de junho. Em 15 dias, a queda acumulada pela moeda norte-americana é de 5,87%. Os investidores devem voltar hoje a testar o piso para as cotações. Sempre que o preço atinge um patamar muito baixo e natural que o dólar volte a atrair compradores, o que faz as cotações voltarem a subir.
Hoje sai a primeira prévia do mês de junho do IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado), medido pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). Amanhã, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), importante porque é o indicador oficial do governo, utilizado no sistema de metas acertadas com o FMI (Fundo Monetário Internacional). O risco Brasil tem alta de 0,82%, para 732 pontos. O C-Bond, principal título da dívida externa do país, é negociado a 91,875% do valor de face. Tendência para a Bovespa hoje é acompanhar o movimento do mercado externo, jáo mercado de câmbio tende a recuperar as quedas da semana anterior e os juros futuros continuam em queda.
Mercado Externo
A maioria das Bolsas asiáticas fechou em alta hoje. As cotações na bolsa de Tóquio atingiram o nível mais alto deste ano. O índice Nikkei subiu 0,42% e atingiu 8,822.73 pontos. Na última sexta-feira, a Bolsa já havia avançado 1,49%.
As compras realizadas por investidores estrangeiros motivaram a elevação das cotações, especialmente das ações de empresas de alta tecnologia. Os investidores apostavam que a Bolsa americana Nasdaq se recuperaria hoje após a queda na última sexta-feira. Isso teria efeito positivo sobre o valor das ações japonesas, e os investidores resolveram se adiantar comprando ações.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,40% para 9,733.51 pontos. Também avançaram os mercados de Jacarta (1,7%), Cingapura (0,3%), Taipé (1,8%), Bancoc (0,3%) e Seul (1,2%). As principais bolsas européias caíam nesta segunda-feira em meio a preocupações com o anúncio da estimativa de lucro que a maior fabricante de celulares mundial, a Nokia, fará na terça-feira. Acredita-se que a enfraquecimento do dólar e o aumento da competitividade forcem a empresa a reduzir suas previsões de vendas e ganhos. Uma pesquisa da Reuters com 19 analistas mostrou uma previsão média de lucro por ação de 0,14 euros, com as vendas em 7,1 bilhões de euros.