Mercado Interno
Na ausência de notícias novas na cena interna o investidor deve continuar fazendo suas apostas sobre a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) na próxima semana. Ontem as taxas de juros negociadas na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) encerraram o dia em queda. Isso não quer dizer, segundo alguns analistas, que o mercado acredita em corte da Selic neste mês. A falta de consenso sobre a decisão do Banco Central (BC) aumentou depois da divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio que apontou inflação de 0,61% ante 0,97% de abril. Alguns especialistas entenderam que, embora sinalizando desaceleração, a inflação ainda precisa dar sinais consistentes de queda. No segmento de câmbio, o BC conseguiu substituir 90,3% da dívida de US$ 1,3 bilhão que vence no dia 18.
Mercado Externo
A maior parte dos mercados acionários asiáticos encerrou a semana em alta nesta sexta-feira, estimulada sobretudo com compras por investidores estrangeiros. Atingindo o maior patamar em seis meses, em TÓQUIO, o índice Nikkei elevou-se em 0,70 por cento, para 8.980 pontos."A compra estrangeira liderou o rali hoje", disse Koichi Ogawa, do Daiwa SB Investments. Os investidores estrangeiros voltaram ao mercado japonês com as menores preocupações sobre o sistema bancário do país.Em HONG KONG, o índice Hang Seng subiu 1,22 por cento, para 9.855 pontos, maior nível em cinco meses.Também com o maior patamar em cinco meses, na CORÉIA DO SUL, o índice da bolsa local valorizou-se 1,11 por cento, aos 665 pontos.
As bolsas de Londres, Frankfurt e Milão abriram hoje em alta, enquanto que as de Paris e ZUrique caíram na abertura. Em Londres, o índice FTSE 100 subiu 7,7 pontos, o equivalente a 0,19%, situando-se em 4.169 pontos na abertura do pregão. Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX subindo 12,28 pontos (+0,38%), atingindo 3.231,75 pontos após as primeiras operações. Na Bolsa de Milão, o índice Mibtel subiu 0,16%, atingindo 18.823 pontos.
No front externo, a divulgação de indicadores norte-americanos também deve centrar a atenção dos investidores. Hoje serã revelados o índice de preços ao produtor, de maio; a balança comercial (bens e serviços), de abril; e o índice de confiança da Universidade de Michigan, de junho.