Mercado Financeiro

Abertura do Mercado Financeiro 29.01.02

29 jan 2002 às 08:24
ÁSIA
A Bolsa de Valores de Tóquio fechou em baixa de 1,9%, em um mercado nervoso pela espera da reunião nesta terça e quarta-feira do comitê político e monetário do Banco Central americano e da publicação dos resultados do setor da eletrônica, informaram os operadores. O índice Nikkei perdeu 194,82 pontos a 10.026,03.
BRASIL
Os índices de inflação e o início da reunião do Federal Reserve (o banco central americano) são o destaque desta terça-feira no mercado brasileiro. Os investidores acompanham de perto o desempenho dos indicadores de inflação, que servem de referência para a política de juros do Banco Central. Tanta atenção acontece porque as taxas decepcionaram os mercados neste mês. A expectativa era de que a os preços da gasolina cairiam 20% e derrubariam a inflação, o que não aconteceu, pelo menos na proporção esperada. Com isso, ficaram frustradas a apostas num corte na taxa básica de juros brasileira na reunião do Copom deste mês. Hoje são divulgadas a terceira prévia do IPC da Fipe e o IPCA-15 de janeiro.
Já no cenário americano, a expectativa é que a visão mais otimista do presidente do Fed, Alan Greenspan, se traduza em interrupção da seqüência de cortes da taxa básica, hoje em 1,75% ao ano. No mercado de dólar, há boas chances de continuidade da correção das cotações, que já sobem há seis dias consecutivos.
A Embraer anunciou hoje que está satisfeita com o relatório, divulgado há pouco pela Organização Mundial do Comércio (OMC), a respeito da utilização de formas de financiamento ilegais pelo governo canadense. A entidade avaliou que os financiamentos concedidos pela Canada Account a Air Wisconsin (em 2001), pela EDC a Air Nostrum (1998) e pela mesma EDC a Comair (1996, 1997 e 1999) violam suas normas.
No ano passado, a OMC já havia declarado que os financiamentos concedidos pelo Programa de Financiamento a Exportações (Proex) não constituíam subsídio ilegal. "Os resultados destes dois painéis são muito claros", disse o presidente de Relações Internas da Embraer, Henrique Rzezinski, em nota da companhia.

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