Vinte guardas municipais de Londrina vão passar a utilizar a partir desta terça-feira (12) a chamada spark, dispositivo elétrico menos letal que permite a incapacitação temporária do agressor, facilitando a imobilização. As armas foram adquiridas pelo município ao valor de R$ 58 mil. Os guardas que vão portar as primeiras armas passaram por um treinamento em setembro do ano passado, durante a realização do curso de polícia comunitária, pelo Programa "Crack é Possível Vencer". Amanhã eles vão passar por uma reciclagem, ministrada pelo guarda municipal Aroldo Alves, para recapitular técnicas de manuseio. Eles estarão no Tiro de Guerra, das 9 às 12 horas, para ouvir recomendações sobre o uso das armas.
O secretário municipal de Defesa Social, coronel Rubens Guimarães de Souza, informou que após reciclagem os dispositivos já estarão nas ruas com a guarda municipal escolar, guarda municipal urbana comunitária, que vai para os distritos, com os supervisores e nos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). Até setembro deste ano mais 127 armas como estas devem chegar ao município, desta vez com recursos do Governo Federal.
O coronel explicou que as armas menos letais só são usadas quando os guardas se deparam com pessoas agressivas, mas que não estão armadas. Ele explicou que eles agem com o uso progressivo de força, ou seja, primeiro tentam dialogar, se não houver resultado podem recorrer à imobilização com o dispositivo elétrico. "O objetivo da arma é imobilizar o agressor sem causar ferimentos, para depois algemá-lo e tomar as outras providências. Só será usada quando necessária, pois o objetivo não é matar ninguém e sim neutralizar", explicou.