Os totens de informação turística instalados recentemente em Londrina e que já foram depredados ou vandalizados devem ser removidos. Os 65 totens deveriam ter sido entregues até março deste ano, mas não foram concluídos e o prazo acabou. Segundo o diretor de turismo do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Altenir Lopes, a empresa conseguiu realizar apenas parte do serviço e fez a entrega parcial da obra para que fosse vistoriada pela Secretaria Municipal de Obras. A partir dessa vistoria, a pasta acusaria o recebimento do trabalho e a Caixa Econômica Federal autorizaria o pagamento do serviço executado. Mas o restante desses totens foram vandalizados antes mesmo que a entrega oficial fosse realizada pela empresa e a prefeitura se recusou a recebê-los. Lopes foi categórico ao dizer que o município não paga o que não recebeu oficialmente.
"O que vai acontecer é que a Prefeitura irá rescindir o contrato judicialmente contra a empresa por não ter entregue a obra em tempo hábil", afirmou Lopes. Ele destacou que provavelmente a empresa vai recolher tudo aquilo que tinha realizado e não pôde ser entregue. "Eu não sei se vai abrir nova licitação, mas não podemos deixar do jeito que está. No mínimo a empresa terá de arrancar do lugar, mas tudo isso passa pelo crivo da Procuradoria-Geral do município", afirmou o diretor da Codel. "Para retomar as instalações seria preciso fazer outro processo", afirmou.
O secretário municipal de Defesa Social, coronel Rubens Guimarães, afirmou que onde instalaram as placas não existem câmeras e não existe patrulhamento especial em relação a isso. "Quando encontrarmos essa situação na circulação do patrulhamento, as pessoas serão responsabilizadas, mas não dá para ficar cuidando de cada coisinha que implantarem na cidade. Isso é conscientização da sociedade. Elas são uma coisa para o turista. A população deve ajudar a cuidar e denunciar essa situação. Não existe nem possibilidade da Guarda Municipal de cuidar desses totens. É claro que a atribuição da Guarda Municipal é cuidar do patrimônio, mas só podemos fazer isso se a pessoa for flagrada. Nesses casos, o procedimento é encaminhar para a delegacia, mas até hoje não registramos nenhuma situação nesse sentido", afirmou o secretário.
A reportagem tentou entrar em contato com a responsável da empresa Correa e Koch Ltda., de Pinhais, mas não obteve retorno.