Sem acordo sobre a implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), os 1.500 médicos de Londrina passam a cobrar de usuários de mais de 60 planos e seguradoras de saúde R$50,00 pela consulta. Os outros procedimentos seguirão a tabela da Classificação.
Foram poupados os clientes da Unimed, Hospitalar, Lincx e Viação Garcia. Estas operadoras enviaram propostas para a implantação da CBHPM. Entre os convênios suspensos estão a Cacique, Copel, Sanepar, Caapsmel, Receita Federal e Golden Cross. A medida atinge cerca de 40 mil pessoas.
A orientação dos médicos é que o paciente pague a consulta, peça o recibo e posteriormente, solicite o reembolso à sua seguradora.
Os médicos reivindicam a implantação da CBHPM para atualizar a remuneração dos profissionais, além de incluir cerca de mil novos procedimentos médicos, hoje não custeados pela maioria dos planos de saúde.
A entidade que representa os planos de saúde informou que o reajuste reivindicado pela classe virá apenas em janeiro de 2006, sem a previsão de incluir os novos procedimentos.
O Procon afirmou que a cobrança é ilegal e pode multar os médicos que não se descredenciarem.
A Associação Médica de Londrina garante que os usuários não serão prejudicados pelo boicote. Para os clientes que tiverem dificuldade no ressarcimento, a orientação que é procurem a assessoria jurídica da Associação Médica (Av.Harry Prochet, 1055).
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