Em um dos laboratórios do CTU (Centro de Tecnologia e Urbanização), da UEL (Universidade Estadual de Londrina), uma professora e nove estudantes desenvolvem uma pesquisa que pode fazer de Londrina uma potência no que diz respeito às casas impressas.
O termo pode parecer estranho à primeira vista, mas nada mais é do que a construção de moradias através da utilização de uma impressora 3D.
Professora do curso de engenharia civil, Berenice Martins Toralles conta que os estudos envolvendo a impressão 3D começaram há cerca de seis anos com alunos dos anos finais da graduação e depois seguiu para o doutorado, com uma tese sobre o desenvolvimento de materiais que poderiam ser impressos.
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Segundo ela, a construção de casas via impressora 3D requer materiais mais complexos do que os convencionais, que vêm sendo estudados na universidade.
“O material precisa de condicionantes para poder ser impresso”, explica. O material desenvolvido na UEL é a base de cimento, além de outros aditivos, muito semelhante ao tradicional.
O material cimentício é colocado na bomba, que faz a mistura junto à água e a impressora que, já com informações do projeto arquitetônico, faz a impressão de toda a parede da casa e não de tijolo por tijolo, inclusive com um vão de ar entre as camadas, o que traz isolamento e conforto térmico.
O equipamento pode ser levado para o local em que a casa vai ficar ou as peças são impressas e encaminhadas para a montagem final.
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