Londrina

Tubarão iguala campanha de 2002

29 set 2003 às 20:20

Mesmo com uma folha de pagamento duas vezes maior, o Londrina apresentou neste ano um rendimento semelhante ao do time da Série B de 2002. Embora os objetivos tenham sido distintos, as duas equipes terminaram a primeira fase eliminadas e com aproveitamento dos pontos oscilando menos de um ponto percentual.

Em 2003, no entanto, os adversários foram tecnicamente mais fortes, o que acabou refletindo na performance final do Tubarão, que subiu oito posições em relação ao ano passado.

Em 2002, o time de Ivair Cenci, com um elenco mais limitado tecnicamente, teve de selar um pacto de não-agressão com o Ceará para permanecer na segunda divisão. Em 25 jogos, contabilizou oito vitórias, sustentou a invencibilidade em casa em jogos válidos pela Série B, e terminou a primeira fase na distante 18ª posição, com um aproveitamento de 44% dos pontos. O ponto fraco era o setor ofensivo, que marcou 28 gols, média de 1,1 por jogo.


Já em 2003, o Tubarão parecia que enfim conquistaria uma vaga na segunda fase. Depois de um bom começo, entretanto, quando ficou sete jogos sem derrota, a equipe caiu vertinosamente de produção e não encontrou mais o caminho da classificação.


Perdeu uma invencibilidade de 29 jogos e encerrou a primeira fase na 10ª posição. Também conquistou oito vitórias e teve um aproveitamento ligeiramente superior nos pontos, 44,9%. O poder ofensivo foi bem superior: 39 gols marcados, o quinto melhor ataque na competição ao lado da também eliminada Portuguesa.

Os números do Londrina de 2001, comandado pelo baiano Freitas Nascimento, sustenta os melhores resultados. Em 26 jogos, marcou 45 gols, 27 deles de autoria da dupla Gil e Nem, e sofreu 36, um saldo positivo de nove gols. Foram 10 vitórias e um aproveitamento de 47,4% dos pontos.


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