Londrina

Trajetória de aprovados no vestibular da UEL mostra persistência e muito estudo

22 jan 2024 às 10:00

Entrar em uma instituição como a UEL (Universidade Estadual de Londrina) é um sonho para muitos jovens, já que é uma das mais conceituadas do país. Por toda a sua tradição, conquistar uma vaga nem sempre é fácil. 


Apesar do medo que a palavra "vestibular" traz, o processo seletivo aprova candidatos com muita história para contar, que vai da superação à persistência em busca do sonho de se formar na profissão desejada.


Aos 20 anos, Rafaela Santana Fiorini de Oliveira ficou em primeiro lugar dentre os aprovados para o curso de medicina da UEL no Vestibular 2024. 


A moradora de Londrina conta que começou a prestar vestibular ainda quando estava no primeiro ano do ensino médio como treineira. Em 2020, quando se formou no colegial, decidiu que queria fazer medicina. 


Segundo ela, o interesse pela área já vinha desde cedo e só foi amadurecendo com o tempo. “Depois de pensar muito sobre [o curso], eu vi que era a profissão que eu realmente me identificava e que eu achava que iria fazer alguma diferença para mim, na minha vida, e na vida dos outros”, conta, complementando que a vontade de ajudar outras pessoas foi a principal motivação para a escolha da área.


Oliveira afirma que, desde o início, já sabia que não seria fácil alcançar o sonho, já que o curso é o que tem a maior concorrência - neste ano foram 126 candidatos por vaga. Segundo a caloura, ela já tinha ciência de que talvez demorasse um tempo para conquistar a vaga, o que aconteceu em sua terceira tentativa, depois de três anos de cursinho preparatório. 


Como seu primeiro ano de preparação foi durante a pandemia, Oliveira afirma que teve dificuldade de lidar com as aulas remotas, sendo que a rotina mais intensa de preparação para a prova foi durante o ano passado, em que focou nos principais pontos que precisaria aplicar na prova. 


Ela ressalta que utilizou algumas técnicas durante os estudos. Ia para o cursinho todos os dias pela manhã, das 7h15 às 12h45, para assistir às aulas; a partir das 14h, retornava para o local para continuar estudando, principalmente os conteúdos que tinha mais dificuldade, sendo que, na maioria das vezes, retornava para casa somente após às 20h.


“Nesse ano eu foquei muito em fazer exercícios e nas matérias em que eu tinha mais dificuldade, como física, que eu sabia que para mim era um pouco mais difícil na hora da prova”, conta, complementando que também deu muito atenção aos conteúdos de química e biologia, que são disciplinas essenciais para quem busca uma vaga no curso de medicina. 


Para memorizar os conteúdos, a jovem afirma que não tem segredo: é repetir as leituras e refazer os exercícios que errou. “Assistir as aulas com bastante atenção e anotar [os conteúdos] foi uma coisa muito importante para mim [também]”, explica.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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