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O acordo não foi cumprido

Trabalhadores protestam na Sanepar e pedem pagamento de rescisão

Pedro Marconi - Grupo Folha
17 dez 2022 às 11:30

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- Pedro Marconi/Grupo Folha
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Um grupo de ex-trabalhadores da Esac, terceirizada que prestava serviços para a Sanepar em Londrina e região, realizou um protesto na manhã desta sexta-feira (16) em frente à sede da companhia de saneamento, na avenida Higienópolis, área central da cidade. 


Antes do ato, o grupo se reuniu no Sintracom (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e no Mobiliário de Londrina e Região) para debater a situação que envolve a falta dos pagamentos.

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Segundo o sindicato, a empresa deveria ter acertado os valores devidos em 12 de dezembro, no entanto, o acordo não foi cumprido. 

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Cerca de 100 funcionários seguem sem receber a rescisão, férias, segunda parcela do 13º, salário de novembro e a multa pelo atraso no pagamento da multa pela finalização do vínculo empregatício. A terceirizada teve o contrato rompido pela Sanepar por diversos problemas, como atrasos para realizar os serviços programados.

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Presidente do Sintracom, Denílson Pestana afirmou que a Esac tem aproximadamente R$ 4,5 milhões retidos na Sanepar. 


“A companhia, ao invés de liberar o recurso para os trabalhadores, está cobrando a multa contratual e o dinheiro que tem não será suficiente para pagar todos os trabalhadores. Queremos que a Sanepar utilize os recursos que foram produzidos pelos funcionários”, solicitou.

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Na quinta-feira (15), a Justiça do Trabalho em Londrina determinou o bloqueio de R$ 1,5 milhão da empresa, que tem sede em Santa Catarina. 


A terceirizada também teria tido outro R$ 1,9 milhão bloqueado recentemente em razão de um processo de funcionários que atuavam em Curitiba. 

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“O juiz bloqueou 12 contas da empresa em diversos bancos, mas não sabemos se tem dinheiro. Pedimos para tenham bom senso e os recursos sejam liberados, principalmente pela Sanepar”, solicitou.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA.

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