Londrina

TJ analisa pedido de habeas corpus de Bonilha

07 mar 2008 às 12:06

O Tribunal de Justiça do Paraná (PR) recebeu na manhã desta sexta-feira (7) o pedido de habeas corpus em favor do vereador de Londrina, Orlando Bonilha, preso na tarde de ontem (6) quando deixava a sessão da Câmara Municipal.

O advogado de Bonilha, Ronaldo Neves, acredita que o pedido seja avaliado ainda nesta tarde, já que solicitou caráter de urgência no julgamento. Neves tem confiança de que a decisão do TJ saia ainda hoje.


Segundo o advogado, o pedido de habeas corpus de Bonilha tem como base o fato do vereador ter três endereços fixos onde pode ser encontrado a qualquer momento. No pedido estão relatados os endereços do trabalho, da mãe e do flat onde mora.


O vereador Bonilha está preso numa sala no Corpo de Bombeiros do Jardim Tókio (Zona Oeste de Londrina). Ele está podendo receber visitas de familiares e seu advogado.


Bonilha é preso e alvo de processo na Câmara


Curiosidade: nome Bonilha vem de outra família


Há cerca de 10 anos, Waldemar Moreno Bonilha entrou com um processo na Justiça para impedir que o atual vereador Orlando (Bonilha) Soares Proença utilizasse seu sobrenome. Mas a Justiça acabou homologando em favor do vereador e ele incorporou o sobrenome Bonilha em seu nome.


O 'verdadeiro Bonilha', como se auto-intitula Waldemar, contou ao Bonde que vê com tristeza o nome de sua avó envolvido no escândalo da Câmara Municipal de Londrina.


Mas "como poderei ir contra a Justiça que consentiu o uso do sobrenome da minha família para outra pessoa. Quem sou eu?", questiona. "Aqui (no centro de Londrina) todos sabem que ele é o genérico", conclui Waldemar Bonilha.


O vereador Orlando Bonilha 'adquiriu' este nome após ter comprado um estabelecimento comercial de Waldemar, uma Casa de Carnes que tinha o nome Bonilha.

Segundo Waldemar, Orlando preferiu manter o nome do açougue devido ao marketing que o comércio já tinha na Avenida JK (centro de Londrina) e com o tempo Orlando passou a ser conhecido também por Bonilha.


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