O TC (Tribunal de Contas) do Estado do Paraná encaminhou nesta terça-feira (27) ao Ministério Público e à Prefeitura Municipal de Londrina relatório com 51 páginas sobre a fiscalização feita nas obras da nova sede do SAMU e da Trincheira entre as Avenida Rio Branco com Avenida Leste Oeste. São duas obras do município marcadas por atrasos e com inúmeros aditivos que deixaram os contratos mais longos e caros.
A sede do SAMU foi entregue pelo Governo do Estado e município em fevereiro. Já a trincheira deveria ficar pronta em janeiro de 2023 e tem novo prazo firmado em aditivo para dezembro deste ano. O orçamento inicial de R$ 25,5 milhões já está em R$ 34,8 milhões para concluir todas as intervenções no entono do futuro viaduto.
O coordenador de Obras Públicas do órgão, o engenheiro Palu Daschevi informou que foram feitas recomendações de melhoria no atual contrato da obra na Leste Oeste. Segundo ele, os principais pontos são: transparência no SIM (Sistema de Informação Municipal); capacitação dos envolvidos; e execução e fiscalização contratual. Ademais, "considera-se fundamental o prosseguimento das diligências constantes no processo administrativo aberto pelo Município, com a intenção de identificar as razões e responsabilidades pelos atrasos sucessivos na obra".
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Embora aponte irregularides , o TC recomenda a manutenção do contrato com a construtora TCE Engenharia para evitar quebra de contratos e mais lentidão para finalização da obra. "Caso a solução da atual administração fosse pela realização de nova licitação, estima-se, que seriam necessários, no mínimo, seis meses para licitação e mobilização da empresa vencedora, o que dá indícios de que a manutenção do contrato com a empresa TCE Engenharia pode ser vantajosa para a Administração, inclusive em relação aos prazos de execução."
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