Cair e levantar é parte da rotina de um skatista. No jargão dos atletas, o capote significa simplesmente ir ao chão, levar um tombo do skate durante uma manobra, mas jamais em razão de um golpe violento praticado por outrem. Pois foi o que aconteceu no bairro Parigot de Souza, zona Norte, em 22 de julho, quando um praticante foi atingido por um tiro de chumbinho.
Como forma de protestar pela atitude hostil e toda forma de violência, atletas amadores e simpatizantes se reuniram na manhã deste sábado (29). No mesmo local dos fatos, a pista que fica localizada ao lado da escola Adélia Dionísia Barbosa recebeu cartazes, caixa de som e música.
Enquanto deslizavam sobre a pista ainda um pouco molhada pela chuva da madrugada, os atletas eram também observados e acolhidos pela polícia militar. O produtor cultural Marcelo Benjamin, 45 anos, expôs que a pista foi estruturada há cerca de dois anos após reiterados pedidos.
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