O Sindicato dos Professores das Escolas Particulares de Londrina e Região (Sinpro) divulgou uma programação que será executada pelos filiados durante a paralisação desta sexta-feira (28). O órgão irá se juntar a pelo menos 18 sindicatos, que já confirmaram presença no evento. Os manifestantes, desde as primeiras horas da manhã, adiantaram que vão fechar a saída de ônibus da central da Transportes Coletivo Grande Londrina (TCGL), na Vila Recreio, região central da cidade.
O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Londrina (Sinttrol) também vai participar do protesto geral. A orientação é que os usuários do transporte coletivo não peguem as linhas, principalmente até o horário de almoço desta sexta. Logo depois, a partir das 6h, os diretores do Sinpro vão se reunir na Central de Greve, que será inaugurada às 14h desta quinta-feira (27) na Avenida Higienópolis. A unidade vai funcionar como uma espécie de suporte durante a paralisação.
De acordo com o presidente do Sinpro, André Cunha, os filiados vão se dividir em grupos e deslocar até às escolas que não liberarem os professores. Cunha afirmou que cerca de 10 instituições de ensino já informaram que não vão aderir à iniciativa. "Vamos mobilizar os pais que chegarem com os filhos sobre o risco da aprovação dessas reformas do governo Temer". Segundo o comunicado despachado pela assessoria de imprensa, haverá bloqueio das ruas no entorno dos centros educacionais.
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Conforme Cunha, 57 Centros de Educação Infantil (CEIs) suspenderam as aulas nesta sexta por causa da greve geral. "Esperamos que as outras escolas sigam esse mesmo pensamento. Se as reformas passarem no Congresso Nacional, o risco será grande para os trabalhadores", disse. Logo depois, a partir das 9h, o Sinpro irá se reunir com os outros sindicatos no Termiinal Urbano, onde a mobilização terá início. O protesto vai percorrer as ruas do centro da cidade e será encerrado na Concha Acústica.