Nesta quarta-feira (12), os servidores da Justiça do Trabalho de Londrina entraram em greve por tempo indeterminado. Pelo menos por enquanto os atendimentos não estão prejudicados, pois as audiências ocorrem normalmente.
De acordo com a representante do movimento, coordenado pelo Sindicato dos Servidores da Justiça do Trabalho, Maria Lourdes Tomáz, os trabalhadores querem a aprovação do projeto de reajuste salarial que está na Câmara dos Deputados para analises das comissões. Porém uma outra proposta do Governo Federal quer congelar os salários até 2019.
Em entrevista à rádio CBN, Maria Lourdes Tomáz acrescentou que os servidores reclamam que estão sem reajuste há pelo menos quatro anos.
"Nós estamos em greve por dois motivos. Tem dois projetos com tramitação: nosso projeto de reposição salarial e o projeto do Governo que é para o congelamento dos salários dos servidores federais até 2019. Então nossa luta é para que este projeto não passe e que seja aprovado o nosso, que é uma reposição salarial que há quatro anos os servidores da Justiça do Trabalho não tem reposição."
O movimento começou em Londrina nesta quarta-feira e outras cidades como Curitiba, Maringá e Ponta Grossa também já paralisaram as atividades. Conforme a representante do movimento, os atendimentos ainda não estão prejudicados, mas isso pode mudar no decorrer das negociações.
"Aqui em Londrina, por enquanto, está funcionando o balcão, que é o atendimento ao advogado, e as audiências. No decorrer isso pode vir a fechar".
O Governo Federal se manifestou contra o reajuste. As negociações continuam na Câmara dos Deputados, em Brasília, com representantes do Ministério do Planejamento e do sindicato da categoria. (com rádio CBN)