A diretoria da Sercomtel registrou, na manhã desta segunda-feira (30), mais dois furtos de cabos telefônicos. Os casos aconteceram na Vila Casoni, região central, e no Parque das Indústrias Leves, na zona sul. Apesar da pane no sistema, a empresa garantiu que técnicos trabalham para restabelecer o sistema.
Em Ibiporã, na região metropolitana de Londrina, mais de 3 mil clientes ficaram sem serviços de dados e voz durante o último final de semana. Cerca de 250 metros de fibra óptica foram abandonados pelos bandidos após estes perceberem que não se tratava de cabos metálicos, que possuem cobre. A tentativa de furto deixou muita gente insatisfeita, mas o serviço foi retomado.
Do início do ano até este mês, já foram furtados 5.214 mil metros de cabos da Sercomtel, totalizando um prejuízo de R$ 139 mil reais. Os locais onde as ações criminosas mais ocorrem são: na Vila Nova, (nas ruas Itajaí e rua Bahia); Vila Casoni, (av. Jorge Casoni); Jardim dos Alpes, Santa Mônica (Av. Henrique Mansano em frente ao Estádio do Café); no Jardim Shangri-la (nas ruas Castro Alves e José de Alencar); Jardim Monte Catine (saída para Ibiporã e Ceasa).
Este ano, foram presos 3 criminosos, 2 em janeiro e um na semana passada. No ano passado, a Sercomtel registrou 147 casos de furtos de cabos metálicos. O total de 10.038 mil metros de cabos furtados trouxe um prejuízo de R$ 321.215,13 reais à operadora.
Reunião
A Diretoria de Engenharia e Operações da Sercomtel realiza nesta terça-feira (31), uma reunião com integrantes de órgãos de segurança do município, prefeitura de Londrina e Ministério Público, para discutir ações estratégicas para conter os constantes casos de furtos de cabos que têm ocorrido em Londrina e região este ano e trazido prejuízos à operadora.
Os cabos metálicos são furtados para a venda do cobre. O prejuízo para a operadora tem ocorrido também com o rompimento de fibra óptica, que, muitas vezes, os criminosos acabam cortando em busca deste mesmo material.
A cada furto ocorrido, a Sercomtel desloca em um caminhão uma equipe com três técnicos para prestar a mão de obra necessária na manutenção. Há o dispêndio de materiais, como cabos e emendas; o custo com o gerador móvel do veículo para evitar uma longa paralisação dos serviços; além da necessidade de solicitar a ida de técnicos da Copel para ligar a rede elétrica no local.
O diretor de Engenharia e Operações da Sercomtel, Flávio Borsato, observa que os furtos prejudicam, de modo geral, toda a operação da empresa. "Além dos prejuízos para a manutenção da rede, os clientes que residem próximos aos armários afetados são diretamente impactados com a paralisação dos serviços de dados e voz. Clientes de outras regiões também são impactados, considerando que ao enviar veículos com uma equipe de técnicos para fazer tais manutenções e envolver a Copel, outras localidades, que também precisam de nossos serviços e dos serviços da companhia de energia, deixam de ser atendidas por conta dos atos criminosos", destaca.
Matéria atualizada às 17h15.