Londrina

Secretário confirma estudo sobre futuro da Policlínica

20 set 2010 às 12:42

O secretário municipal de Saúde, Agajan Der Bedrossian, confirmou que um estudo sobre o futuro da Policlínica está sendo feito por técnicos do município, em razão do rompimento do contrato com a Oscip Centro Integrado de Apoio Profissional (Ciap), que hoje administra o serviço. O secretário não disse, porém, quando o estudo será concluído e que medida será adotada para não prejudicar os pacientes.

"Não existe nada além de um estudo que estamos fazendo com relação ao serviço, uma vez que ele é administrado 100% pelo Ciap, tal qual os outros programas que terão seus contratos rompidos", declarou à Rádio Paiquerê AM. "A única certeza é que a empresa que hoje administra a Policlínica vai ser desligada".


A Policlínica, instalada em um prédio na Avenida Presidente Castelo Branco, no Jardim Presidente, atende as áreas especializadas de endocrinologia, cardiologia, neurologia, reumatologia e dermatologia, além de ter centros ambulatoriais para tratamento de hanseníase, doença pulmonar obstrutiva crônica (DOPC), asma e alzheimer. São 23 médicos, além de funcionários administrativos e técnicos.


Uma das alternativas seria passar todo o serviço para o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema (Cismepar), que atende pacientes de 20 municípios da região de Londrina, com uma fila de espera que pode chegar a três anos. "Essa é uma alternativa a ser estudada", restringiu-se a afirmar o secretário Agajan.


A prefeitura decidiu romper os contratos com o Ciap porque a organização é investigada por desvio de recursos públicos na ordem de R$ 300 milhões. Além da Policínica, o Ciap mantinha convênio para administrar o serviço de endemias (controle da dengue), Samu e Programa Saúde da Família.


Endemias

Quanto ao controle da dengue, o secretário disse que a prefeitura já decidiu assumir o serviço e, para isso, irá contratar 230 funcionários. "Logo nos teremos um teste seletivo e os que forem aprovados serão contratados para que possamos, gradativamente, romper definitivamente com o Ciap".


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