O tempo de espera para atendimento no PAI (Pronto Atendimento Infantil) foi tema de debate na sessão da Câmara Municipal de Londrina nesta terça-feira (12). Durante cerca de duas horas, o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, expôs os problemas enfrentados pela atual gestão para contratar médicos pediatras e foi sabatinado pelos vereadores. O pedido de esclarecimentos foi feito pela vereadora Mara Boca Aberta (Pros).
O secretário trouxe dados que mostram que a unidade de saúde tem realizado em média 400 atendimentos por dia. Só na semana entre os dias 28 de março e 3 abril foram 2.411 atendimentos no PAI. Segundo ele, o aumento neste mês ocorreu por conta de doenças respiratórias e sazonais com a mudança de tempo. Ainda segundo dados apresentados na Câmara, no pronto atendimento são 32 médicos se revezando em escalas e 23 nas demais UBSs (Unidades Básicas de Saúde).
"Precisamos entender que o problema de pediatria não é exclusivo do serviço público. O PAI é taxado porque é um único local onde a gente consegue atender as crianças. Os hospitais também não conseguem manter a escala. Estamos garantindo o atendimento a todas as crianças. Não no tempo como gostaríamos, mas é o único local em que conseguimos manter atendimento pediátrico por profissionais habilitados, com estrutura física adequada, com retaguarda de internação e de exame, se necessário", justificou Machado.
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