Londrina

Saúde e buracos incomodam moradores em Londrina

08 mai 2010 às 20:20

Ao completar um ano, a administração do prefeito Barbosa Neto (PDT) é considerada "regular" pela maioria dos londrinenses. É o que revela uma pesquisa do Instituto Portinari, encomendada pela Rádio Paiquerê AM.

A saúde está entre as principais queixas dos londrinenses em relação à administração municipal. Em frente à Unidade Básica de Saúde (UBS) do Jardim Tókio (zona oeste), a diarista Maria de Lourdes de Santa Silva conta que já desistiu de procurar postos, pronto-atendimentos ou hospitais. "Prefiro ir à farmácia e pedir um remédio quando estou doente. A gente vai no posto e não tem médico. Eles mandam para o PAM e a gente tem de ficar lá o dia inteiro esperando", afirma.


Já a dona de casa Edna Aparecida Domingues reclama da falta de pediatras. "Aqui no Tókio, só tem pediatra na quinta-feira de manhã." Também moradora do Tókio, a aposentada Terezinha Boranga afirma que gosta do atendimento no local. "Mas a gente sabe que falta médico e remédio. Todo mundo reclama."


A chiadeira em relação aos buracos também é geral. Parada durante 15 minutos num ponto da Rua Foz do Iguaçu (região central), a reportagem ouviu diversas queixas. "Seria melhor se a gente pudesse elogiar. Mas não dá. O asfalto está cada vez mais deteriorado. E as pedras acabam indo entupir os bueiros. Sem contar os prejuízos que os motoristas têm com amortecedores e pneus", afirma Clemente Noveli, comerciante cuja loja fica em frente a uma série de buracos.

"Moro em Cambé, mas venho trabalhar em Londrina todos os dias. Já perdi uma calota por causa de um buraco", revela o auxiliar de compras Eliel Campachi. O vendedor Luiz Santos Cruz diz que já conhece todos os buracos das ruas por onde anda. "A situação está pior desde o ano passado. A gente tem de ficar desviando o tempo todo."


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