Legislação do Plano Diretor
As Comissões de Educação, da Defesa da Criança e do Adolescente e dos Direitos Humanos agendaram nesta quarta-feira (10), a partir das 14h, uma reunião pública para discutir ações de prevenção que podem ser adotadas contra o jogo "Baleia Azul". O encontro deve contar com a participação de servidores da Secretaria Municipal de Educação e da delegado do Núcleo de Proteção a Crianças e Adolescentes (Nucria), Lívia Pini.
De acordo com o vereador Amauri Cardoso (PSDB), que preside a Comissão de Educação da Câmara, a discussão foi convocada porque "os riscos são grandes para os alunos". A intenção é insistir que a prefeitura "trate deste tema nas escolas, já que o número de suicídios de adolescentes tem aumentado em todo o Brasil. O jogo só foi a ponta do iceberg", disse.
Cardoso defende que "um alerta deve ser feito nas salas de aula", mas "os pais também precisam ser conscientizados. Eles devem estar mais presentes. Vivemos em uma sociedade em que, no mesmo ambiente, todos estão distantes , digitalmente falando. A família tem conversado pouco. O diálogo é essencial para orientar os filhos", comentou.
De acordo com o parlamentar, alguns casos envolvendo a "Baleia Azul" foram registrados em Londrina. O jogo teria começado na Rússia, mas se espalhou com rapidez por diversos países. No Brasil, a primeira situação teria acontecido no Mato Grosso. Uma adolescente de 16 anos acabou morrendo. Em Curitiba, oito meninas teriam se automutilado. Elas foram levadas para hospitais da cidade.
A "Baleia Azul" propõe 50 desafios aos participantes. Uma das últimas etapas é o suicídio. Outra é "o sal e gelo", no qual os menores, para serem aceitos no grupo, devem queimar a pele e compartilhar as imagens nas redes sociais.