Londrina

Reunião vai discutir ecopontos de Londrina na Câmara

24 set 2013 às 11:11

O vereador Vilson Bittencourt (PSL) quer discutir a implantação, o mais rápido possível, dos Postos de Entrega Voluntária (PEVs) de lixo em substituição aos atuais ecopontos que operam na cidade. Para tanto, Bittencourt coordena nesta quarta-feira (25), a partir das 14h, no plenário do Legislativo, uma reunião com representantes da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), secretarias municipais da Saúde e do Ambiente, Instituto Ambiental do Paraná ( IAP), Força Verde, Ministério Público, Guarda Municipal e lideranças comunitárias.

A proposta criação dos PEVs integra o Projeto Lixo Zero, defendido pela direção da CMTU, órgão que pretende a criação de dez desses pontos no município. Esses locais contariam com a presença de um agente ambiental além de áreas apropriadas para o depósito de material considerado entulho ou reciclável, como restos de construção civil, lixo verde (resíduos de jardinagem), sofás, geladeiras e demais materiais domésticos velhos; além de pneus, lâmpadas, entre outros produtos.


Bittencourt pretende ainda que o ecoponto do Jardim Santa Rita (zona oeste) possa se transformar num projeto piloto para a implantação dos PEVs na cidade, com o apoio da Prefeitura de Londrina.


Segundo o vereador, hoje no local é depositado todo tipo de lixo, inclusive material de fácil combustão que tem provocado incêndios frequentes e muita fuligem e fumaça, principal causa dos problemas respiratórios em idosos e crianças que residem na região. "Além disso, como não existe controle do poder público, principalmente no período noturno e finais de semana, é comum caminhões de grandes empresas despejaram lixo nesse ecoponto, aumentando a dor de cabeça dos moradores", afirmou Bittencourt.


Justamente por estes motivos, o vereador defende a criação imediata de um PEV no jardim Santa Rita com objetivo atender uma antiga reivindicação dos moradores e ao mesmo tempo servir de projeto piloto importante para as demais regiões da cidade. De acordo com Bittencourt, como o conceito da PEV impõe fiscalização e os diferentes tipos de lixo separados em baias, os recicladores teriam facilidade de reaproveitar o material lá depositado, sobrando pouco lixo para o poder público recolher como rejeito.


Licença ambiental - Dos sete ecopontos criados pela administração anterior no município, apenas três possuem licença ambiental para funcionamento, mas as regras estabelecidas para o depósito de resíduos não estão sendo obedecidas, transformando estes locais em pequenos lixões a céu aberto. Além daquele localizado no jardim Santa Rita, a CMTU também obteve licença ambiental para o ecoponto instalado no jardim Nova Conquista (zona leste) e no jardim Primavera (zona norte). No entanto, este último poderá ser desativado em razão das suas atuais características.


Segundo o diretor de Operações da CMTU, Gilmar Domingues, as licenças ambientais concedidas para os ecopontos exigem a instalação de três baias, sendo uma para recebimento de resíduos da construção civil, outra para resíduos de podas de árvores e uma terceira para grandes objetos, como sofás, geladeiras, entre outros materiais. " O ideal realmente seria a instalação dos PEVs, estruturas que contariam com baias para diferentes produtos e supervisionados por agentes ambientais, encarregados do cadastro de carroceiros e de outros atores dos processos de descarte e reaproveitamento de material", informa o diretor de Operações da CMTU.

Embora aposte nos PEVs, Gilmar Domingues informa que a CMTU não dispõe de recursos disponíveis, este ano, para a implantação das unidades que custam cerca de R$ 50 a R$ 60 mil. Ainda de acordo com o diretor da CMTU, a única possibilidade seria a obtenção de verbas estaduais ou federais, ou mesmo da iniciativa privada. Em razão desta situação, o vereador Vilson Bittencourt já iniciou contatos com os deputados da região para que apresentem emendas parlamentares que viabilizem a implantação dos PEVs na cidade.


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