Sinônimo de caridade, humanidade e de amor ao próximo, dom Geraldo Majella Agnelo deixou um legado de amizade e de comprometimento por onde passou.
Conhecido pelo jeito doce e tranquilo, o religioso morreu aos 89 anos, na madrugada deste sábado (26), em Londrina, cidade que sempre amou e onde desejava ser sepultado. Junto com a médica Zilda Arns, Majella criou a Pastoral da Criança em 1983, em Florestópolis, tirando centenas de crianças da desnutrição, que na época significava a morte.
Religiosos, políticos e lideranças lamentaram a morte do arcebispo emérito da Arquidiocese de São Salvador da Bahia. O governador Ratinho Junior decretou luto oficial de três dias pela morte de dom Geraldo Majella Agnelo.
"O Paraná perdeu o cardeal Dom Geraldo Majella, que coordenou a arquidiocese de Londrina e também atuou em Toledo, alimentando a fé de muitos paranaenses. A comunidade católica e o Paraná perdem um homem que atuava sempre em benefício do próximo. Meus profundos sentimentos aos amigos e familiares", disse o governador.
O prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, também decretou luto oficial por três dias pela morte de dom Geraldo.
"Muito triste a notícia da morte de dom Geraldo Majella Agnello. Um religioso íntegro, comprometido com as causas sociais, e que deixou sua marca ao comandar a Arquidiocese de Londrina por 8 anos. Querido por todos, fará muita falta não só para Londrina, mas para o nosso país. Que Deus conforte seus familiares e amigos", declarou o prefeito.
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