A operação de reparo aos estragos causados pelas chuvas que caíram em Londrina na noite de segunda-feira (17) deve durar de 10 a 15 dias para a resolução das questões mais simples. A estimativa é do secretário municipal de Obras e Pavimentação, João Verçosa.
Nesta quarta-feira (19), equipes da prefeitura executaram várias ações, entre elas, limpeza de vias, sinalização e isolamento de áreas e vistorias. A força-tarefa é formada pelas secretarias municipais de Obras e do Ambiente, Defesa Civil e CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização).
“Os serviços de desobstrução de vias, de reparos em tubulações e os emergenciais nós já iniciamos, como na rua Olinda, onde ocorreu um afundamento de pista, próximo ao Ginásio Moringão (centro), devido à problema na galeria. Os mais complexos vão depender até de elaboração de projeto”, contou o secretário.
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O barbeiro Willians Pereira da Silva, conhecido como Will Haller, possui um estacionamento na rua Olinda e dise que, quando chove, a água vem da esquina da avenida JK com a alameda Júlio de Mesquita Filho e desce toda para a via. “Acho que a galeria pluvial só tem uma tubulação para escoar toda essa água e para dar conta deveria ter mais”, afirmou.
O auxiliar técnico Victor Hugo Mendes Silva dividia o espaço com os veículos, que circulavam nos dois sentidos em uma pista que estava com metade dela interditada pelo buraco. “É um buraco bem feio. Atrapalha bastante a circulação de carros, porque a rua é bem movimentada por conta dos hospitais”, apontou. A prefeitura avisou que será necessário esperar o tempo firmar para realizar qualquer tipo de trabalho, já que a terra está muito molhada.
Outro local que precisou ser bem sinalizado foi a rua Ana Porcina de Almeida, no Portal de Versalhes (zona oeste), a caminho da UEL (Universidade Estadual de Londrina), porque a pista também sofreu erosão com a força das águas. A prefeitura também implantou sinalização com placas na rua Kioto Okawati, próximo ao Lago Igapó, para evitar acidentes; fez uma vistoria na rua ngela Rosa, no Parque Presidente Vargas (zona norte); e vistoria na rua Cândido de Abreu, no Conjunto Lindóia (zona leste), para patrolamento (regularização com motoniveladora de vias não pavimentadas).