O MP-PR (Ministério Público do Paraná) expediu uma recomendação administrativa endereçada ao prefeito Marcelo Belinati, aos secretários de Saúde e Educação, para o responsável pelo Procon (Núcleo Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor), representantes das forças de segurança e Núcleo Regional de Educação, em que pede informações sobre como está a fiscalização e campanhas educativas no município sobre cigarros eletrônicos. O documento é de segunda-feira (30).
Uma resolução de 2009 da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proíbe a comercialização, importação, fabricação e propaganda de qualquer dispositivo eletrônico para fumar.
Além disso, uma lei municipal veda o uso de produtos fumígenos em recintos coletivos e de trabalho, exceto para as áreas destinadas exclusivamente a esse fim. Assim como em outras localidades do Brasil, vaper e pod viraram febre, principalmente, entre os mais jovens.
Em Londrina, vários bares e casas noturnas liberaram a utilização destes dispositivos, mesmo que em ambientes fechados.
“O Conselho Municipal de Saúde vinha demonstrando preocupação, também estava preocupada em razão da utilização desses aparelhos por crianças e adolescentes. Houve campanha antifumo, que incluiu o cigarro lícito, mas com a entrada dos eletrônicos, ela não foi ampliada, com o vape, por exemplo, ganhando até aspecto lúdico, a fumada agrada até algumas pessoas. No entanto, estudos demonstram que estes cigarros viciam e fazem mal para a saúde”, destacou a promotora Susana de Lacerda.
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