Aberta e gratuita
A Prefeitura de Londrina já demonstrou a intenção de voltar com os quiosques para o Calçadão. Os estabelecimentos só retornam, no entanto, depois da revitalização total da área, localizada entre as ruas Professor Hugo Cabral e Minas Gerais, no centro.
Três trechos do Calçadão já foram revitalizados pelas últimas administrações. A atual dá início na próxima segunda-feira (24) à quarta etapa das obras, em trecho da área localizado entre as avenidas Rio de Janeiro e São Paulo. A ordem de serviço foi assinada nesta quarta-feira (19). A empresa vencedora da licitação, A. da Silva Gonçalves Construção, vai receber R$ 413 mil para realizar as obras. A terceirizada tem quatro meses para concluir todo o serviço.
"Temos um projeto do Ippul que prevê a volta dos quiosques, mas primeiramente vamos focar na revitalização do Calçadão", destacou o prefeito Alexandre Kireeff em entrevista coletiva.
A quinta etapa prevê revitalização para trecho do Calçadão localizado em frente ao Teatro Ouro Verde. "Vamos dar uma atenção especial ao trecho, por conta da importância dos aspecto histórico da área. Temos a a intenção de fazer a manutenção do piso e mexer o menos possível na estrutura", explicou Kireeff.
Já a sexta etapa, ainda em discussão, pode aumentar o Calçadão até a rua Mato Grosso.
Quiosques
O centro de Londrina contou com quiosques até o ano de 2010, quando o então prefeito Barbosa Neto (PDT) determinou a demolição de todas as estruturas. Os pequenos estabelecimentos comerciais foram removidos durante processo de revitalização do calçadão. Não sobrou um para contar história. Os comerciantes que tiveram condições transferiram os pontos para imóveis alugados, em prédios da área central. A grande maioria, no entanto, precisou se reinventar para continuar trabalhando. Alguns levaram os comércios para os bairros. Outros abandonaram a profissão.
Pela proposta inicial do Ippul, o calçadão pode voltar a ter oito quiosques: uma banca de revistas e uma floricultura entre as ruas Professor Hugo Cabral e Pernambuco; uma floricultura e um café nas proximidades da rua Professor João Cândido; e uma banca de revistas e duas lanchonetes entre a avenida Rio de Janeiro e a rua Senador Souza Naves.