Perto de 20 pessoas representando 11 entidades participaram nesta quinta-feira, 18, da reunião no campus da PUC Londrina sobre a retomada para o município do viaduto Moinho/PUC, na região oeste da cidade. A obra deve ser feita na avenida Tiradentes, em frente ao campus da universidade.
No final das discussões, os representantes decidiram agendar na próxima semana reunião com o prefeito de Londrina, Alexandre Kireeff, apresentando projeto do DNIT na busca da tentativa de recuperação do processo do viaduto do ponto em que foi interrompido. A obra era dada por todos como certa e já deveria estar pronta, segundo a PUC.
O viaduto entre o Moinho Globo e o campus da PUC Londrina foi licitado em 2010. O DNIT finalizou a concorrência com a Construtora Triunfo vencedora da licitação. A expedição da ordem de serviço não foi realizada em função da necessidade da liberação de algumas áreas no local pela prefeitura de Londrina, o que ocorreu em agosto de 2012. A obra estava licitada aproximadamente em R$ 13.500,00,00 (valores 2010).
A construção do viaduto foi cancelada e durante a reunião não se pode precisar o real motivo e os responsáveis pelo cancelamento. Entre os argumentos apresentados estão: demora nas desapropriações e também a antecipação de quatro dias entre a autorização de publicação para a data em que a publicação do edital foi realizada.
Os representantes das entidades que participaram da reunião informaram que passam pela região em horário de pico (BR 369) perto de 2.500 veículos. Já existe mais de 20 projetos de indústrias a serem implantadas no Parque Industrial da região e por consequência o trânsito de veículos vai mais que triplicar.
Em frente ao Campus da PUC Londrina estão sendo construídos cerca de 700 apartamentos, que serão entregues no próximo ano, o que representa aproximadamente mais 3.500 moradores na região. Circulam pela universidade cerca de 2.500 alunos e 180 colaboradores. O acesso para pedestre aos dois lados da pista é de grande risco e há poucos pontos de ônibus.
"Em parceira com as incorporadoras e construtoras do local, além da concessionária responsável pelo trecho da BR 369, nós da PUCPR Campus Londrina convocamos a reunião na busca de apoio e solução rápida para um problema de mobilidade humana que pode se agravar muito na região", disse o diretor do campus, Charles Vezozzo.