A manifestação realizada em frente ao Carrefour de Londrina na noite desta sexta-feira (20) contou com a participação de pelo menos 100 pessoas. O supermercado opera ao lado de um shopping na zona sul de Londrina. Os integrantes ficaram diante da porta principal do estabelecimento e estenderam diversas faixas.
O ato foi organizado depois da morte de João Alberto Silveira Freitas, homem negro de 40 anos espancado na quinta-feira por seguranças de uma unidade do Carrefour em Porto Alegre (RS). Gravadas, as agressões rodaram rapidamente as redes sociais e provocaram reações de diversos segmentos.
O protesto também fez referência ao Dia da Consciência Negra, comemorado nesta sexta, e foi realizado por movimentos sociais e entidades sindicais da cidade. Em entrevista ao Bonde, Fátima Beraldo, gestora de promoção da igualdade racial de Londrina, ressaltou que "o Carrefour é uma empresa em que é recorrente situações de racismo. A indignação do movimento negro não é só por hoje, mas várias outras situações que são denunciadas e que não é tomada nenhuma medida”, diz.