Donos de terrenos particulares em Londrina têm até o início da segunda quinzena de janeiro para realizar a roçagem das áreas.
O ultimato foi dado pela CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização), que fez a notificação sobre a necessidade da limpeza por meio de decreto publicado no Diário Oficial do Município.
A publicação vale para todo o ano, porém, tem um foco maior neste começo de 2024. “Estamos no verão e o crescimento do mato é mais rápido, oferecendo risco para as pessoas, com despejo irregular de lixo, o que pode servir de criadouro para o mosquito Aedes aegypti, também a questão da segurança pública”, destacou o gerente de Operações da companhia, Álvaro Nascimento.
Leia mais:
Cursinho para alunos periféricos comemora aprovações no Vestibular da UEL em Londrina
Saiba qual é o próximo passo após aprovação no Vestibular da UEL
Estudantes comemoram aprovação no vestibular da UEL
Londrina promove primeiro mutirão de entrega do cartão Comida Boa em 2025
Os proprietários destes espaços que não fizerem a manutenção estão sujeitos a multa, que é de R$ 2 por metro quadrado não roçado. Além disso, a CMTU poderá realizar o serviço, via uma empresa terceirizada já contratada, no entanto, o valor será cobrado da pessoa, além de 10% de taxa administrativa sobre o montante do trabalho executado.
Ou seja, a conta final pode ser de R$ 2,75 a R$ 3 por metro quadrado. “Se for um terreno de 250 metros quadrados, por exemplo, o valor a ser pago pelo dono é de cerca de R$ 750. Se ele contrata alguém para fazer o serviço por conta vai pagar mais barato”, comentou.
Caso não haja a quitação ao poder público a dívida será cobrada. “A pessoa pode se livrar momentaneamente, mas uma hora vai aparecer na dívida ativa e terá que pagar, seja na hora de atualizar o dado cadastral, na venda do imóvel”, advertiu.
MATO ATÉ NA CALÇADA
Entre as localidades em que a expectativa é grande para que o decreto surta efeito está a Vila Siam, na zona leste.
Na esquina da avenida São João com a rua Catarina de Bora, dois terrenos têm incomodado os moradores. Um teve a casa demolida e o mato tem crescido dia após dia. Ao lado, uma outra área ainda tem uma casa, no entanto, com sinais de abandono e tomada pelo matagal.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: