Londrina

Promotores querem Polícia no caso UEL

04 jul 2001 às 20:41

O promotor de Defesa do Patrimônio Público, Bruno Sérgio Galatti, vai requisitar abertura de inquérito policial para investigar a prática de grampo em telefones da reitoria da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Fitas cassete apreendidas na reitoria da UEL contêm conversas que foram obtidas através de escutas telefônicas ilegais, como já constatou o Instituto de Criminalística (IC). A decisão do promotor foi tomada hoje (04/07), depois que o chefe de gabinete da reitoria, Itaicy Mendonça, prestou depoimento sobre as denúncias de irregularidades na UEL.

"Vários aspectos das declarações de Itaicy ainda permanecem em sigilo", afirmou Galatti. "Sobre a notícia de grampo na universidade, ele manifestou completo desconhecimento desta situação; estamos aguardando o laudo da Polícia Técnica e, com base nas declarações de Itaicy, teremos que requisitar instauração de inquérito policial", acrescentou.


O promotor aguarda o laudo do IC sobre as fitas apreendidas na reitoria. Galatti está de férias a partir desta quinta-feira e deve retornar ao trabalho na semana que vem. O delegado do 3º Distrito Policial (DP), Carlos Marcelo Sakuma, informou que deve receber o laudo até amanhã. Ele investiga o furto de computadores na UEL e participou da apreeensão das fitas na universidade.

* Leia mais em reportagem de Lino Ramos na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta quinta-feira


Continue lendo