O promotor de defesa do Meio Ambiente de Londrina, Cláudio Esteves, apresentou nesta segunda-feira denúncia contra a empresa de fiação têxtil Carambeí e seu ex-diretor José Carlos Tibúrcio, com base em inquérito policial instaurado em julho de 1999.
Na denúncia apresentada à juíza da 4ª Vara Criminal, Carla Pedalino, o promotor solicita que os denunciados sejam processados. Segundo ele, a pena de detenção é de um a cinco anos.
O inquérito policial foi instaurado por causa da prisão de Tibúrcio, ex-secretário estadual de Agricultura, durante fiscalização feita na empresa, sob comando da promotoria do Meio Ambiente.
Além da empresa estar provocando poluição ambiental, o ex-diretor teria tentado impedir a fiscalização.
Tibúrcio ficou uma noite preso, pois seu advogado, Carlos Henrique Schiefer, conseguiu provar que ele não fazia mais parte do conselho de administração da empresa.
Esteves alega que a Carambeí e ''seu responsável'' permitiram que a unidade industrial promovesse, sem o devido tratamento, o lançamento irregular de resíduos líquidos decorrentes do processo industrial no Ribeirão Cambezinho, nas imediações da empresa, que teria ficado comprovado em análises feitas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), anexadas ao inquérito.
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