Cápsulas milhões de vezes menor do que um milímetro, como as utilizadas em medicamentos, formadas por estrutura que reveste um núcleo e libera a substância interna lentamente. Esse tipo de tecnologia tem sido usado nas mais diversas situações, incluindo a agricultura, e será aplicada no projeto “Nanobiopesticidas e saúde dos peixes: bases para agricultura mais sustentável”, do CCB (Centro de Ciências Biológicas), da UEL (Universidade Estadual de Londrina).
O produto pode fazer grande diferença na relação com o meio ambiente porque utiliza menor quantidade de pesticida, como explica a professora Cláudia Bueno dos Reis Martinez, do Departamento de Ciências Fisiológicas, coordenadora do LEFA (Laboratório de Ecofisiologia Animal) e uma das responsáveis pelo projeto.
O diferencial da pesquisa reside no uso de pesticidas à base de polímeros naturais, contendo fungicidas ou inseticidas de origem botânica. O produto é desenvolvido em parceria com pesquisadores da UNESP/ Sorocaba (Universidade Estadual Paulist).
Um estudo comparativo também será conduzido sobre os efeitos de fungicidas convencionais para uma espécie de peixe nativa (Prochilodus lineatus). A comparação será feita a partir da avaliação dos peixes no Laboratório de Ecofisiologia Animal, em ambiente controlado, como o aquário.