Londrina

Professor descobre erro em cartaz da prefeitura

07 abr 2010 às 09:46

O Colégio São Paulo foi obrigado, na semana passada, a retirar dos editais um cartaz informativo sobre como combater a dengue distribuído pela Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde de Londrina. Motivo? Um erro de grafia na palavra empoçada. De acordo com o professor de língua portuguesa da escola, Flaviano Lopes, que alertou a direção da escola sobre o problema, a palavra foi erroneamente escrita com dois "ss" (empossada).

A diretora do colégio, Maria Leonor Palma, revelou à reportagem do Bonde que o erro foi verificado no mesmo dia em que os cartazes foram fixados. "Assim que o professor nos alertou sobre o equívoco, e questionou se iríamos corrigir o erro, decidi pela retirada dos cartazes dos editais. Hoje, entrei em contato com a Vigilância e o funcionário que me atendeu ficou bastante assustado e preocupado porque o cartaz foi distribuído na cidade inteira", revelou a diretora.


Além de recolher os quatro cartazes, centenas de panfletos, que são réplicas do cartaz em formato menor e, portanto, possuem o mesmo erro, também tiveram a distribuição suspensa pela direção da escola. "Não poderíamos deixar um erro como este, fácil de ser fixado pelos alunos, continuar exposto", concluiu Leonor Palma.


O cartaz e o panfleto têm a assinatura da Secretaria Municipal de Saúde e Prefeitura de Londrina.


Segundo Leonor, os cartazes foram cedidos à escola pela Vigilância Sanitária porque alunos da 5ª e 6ª séries estão realizando um trabalho sobre como combater a dengue na disciplina de Ciências.


O que diz a prefeitura?


O coordenador de endemias da Vigilância Sanitária, Elson Belisário, disse que apenas ficou sabendo do erro pela reportagem do Bonde, agora pela manhã. Apesar de ter distribuído o cartaz, sua equipe não tinha constatado o equívoco.


A responsável pela encomenda do cartaz, Linda Feiko Amari, assessora da Secretaria Municipal de Saúde, disse que os cartazes poderão ser recolhidos. Ela não soube precisar quantos foram feitos e quanto o serviço custou. "Foram poucos: acho que entre 1000 e 1500", afirmou.


No entanto, muitos panfletos com o mesmo erro foram distribuídos e Linda disse "não ter ideia" de quantidade. "Mas já corrigimos a arte", afirmou, referindo-se à matriz que gera os cartazes.

Questionada sobre a responsabilidade pelo equívoco, ela também disse não saber. "Eu não sei quem fez a arte", afirmou. Segundo Linda, existe um revisor dos textos nos cartazes. "Mas, neste caso, "passou batido, foi um lapso".


Continue lendo