A tarde de clima ameno e de garoa constante deste domingo (26) serviu como companhia para os milhares de candidatos que fizeram a prova do vestibular da UEL (Universidade Estadual de Londrina).
Dentre os 7.075 aprovados para a segunda fase, 6.564 compareceram ao campus para fazer a prova de literatura, língua estrangeira, língua portuguesa e redação. A abstenção foi de 7,2%, o que representa 511 candidatos, percentual abaixo da última edição, que teve 12,6% de ausências.
Sandra Garcia, coordenadora da Cops (Coordenadoria de Processos Seletivos), explicou que além das 30 questões de línguas portuguesa e estrangeira e literatura, a prova também contou com duas redações.
Leia mais:
Motociclista 'tiktoker' avança sobre repórter de tevê que rejeitou brincadeira de mau gosto em Londrina
Idosas do CCI Oeste se apresentam nesta quarta no Lar São Vicente de Paula em Londrina
Famílias de Londrina reclamam da comida servida aos detentos da PEL 3
Obra afeta distribuição de água em Londrina e Cambé nesta quarta-feira
A primeira no modelo dissertativo-argumentativo trouxe como tema a crise da água no mundo; já na segunda, o estudante deveria trazer o desfecho (complementar o pensamento) para um texto sobre o gerenciamento de tempo.
Esta segunda proposta trouxe um artigo publicado na Folha de Londrina, de autoria do consultor Abraham Shapiro. “São duas propostas muito importantes, atuais e que com certeza os estudantes têm domínio para poder falar”, ressaltou.
O vestibular da UEL continua nesta segunda-feira com a aplicação da prova de conhecimentos específicos, que traz 12 questões dissertativas de três disciplinas - variando conforme cada curso.
“É a prova que a gente avaliou que os candidatos mais gostam de fazer porque não é uma prova apenas de certo ou errado, então tudo que ele escrever vai ser considerado pelos corretores”, apontou. Já na terça-feira, a prova de habilidades específicas é destinada apenas para os cursos de arquitetura e urbanismo, design de moda, design gráfico, artes visuais e música.
NOVO FORMATO
Marta Favaro, reitora da UEL, ressaltou que o índice baixo mostra que os candidatos aprovados na primeira fase têm o real interesse de estudar na instituição.
Para a próxima etapa, que já é nesta segunda e terça-feira, ela recomenda que os estudantes fiquem calmos e que descansem bastante para que o resultado seja positivo.
“O que nós esperamos é que todos os nossos estudantes que vêm na expectativa de serem pertencentes à comunidade UEL, que o consigam. Nós temos as nossas vagas e queremos que eles sejam aprovados e que estejam conosco no próximo ano letivo”, pontua.
Em relação ao ano letivo, a reitora ressaltou que a universidade está em um processo de estudo de adequação do calendário letivo ao civil, que será discutido na próxima reunião do Cepe (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) no dia 30 de novembro.
De acordo com Favaro, a proposta é de que o ano letivo de 2024 termine em fevereiro de 2025; já o ano letivo de 2025 começaria em março e seria concluído em dezembro do mesmo ano, alinhando os calendários acadêmico e civil.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: