A PRF (Polícia Rodoviária Federal) escolta um caminhão de gás para a Santa Casa de Cambé, na manhã desta sexta-feira, depois de ter acompanhado um veículo de combustível do pool de Londrina para o Aeroporto José Richa. . Nesta quinta (24), o órgão executou trabalho semelhante para garantir o abastecimento do Aeroporto Afonso Penna, em São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba).
Segundo o o inspetor-chefe do órgão, Marcos Pierre Carvalho, a PRF tem recebido solicitações de escoltas de caminhões de combustíveis de diversos órgãos e entidades e tem analisado os pedidos para atender os serviços essenciais à população. "A diretriz da superintendência é para darmos prioridade à necessidade do bem coletivo. Solicitações de postos, de acompanhamento de material perecível ou de carga viva, vindo de empresas, não temos como atender", explica. Solicitações de postos de combustíveis, por exemplo, são negados.
Procurada, a Plural (Associação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Lubrificantes, Logística e Conveniência) disse não ter informações sobre a situação de abastecimento dos aeroportos brasileiros. Em nota oficial, a entidade afirma que a paralisação dos caminhoneiros causa impactos em diversos setores e que está empenhada em regularizar a situação, trabalhando integradamente ao gerenciamento de crises da Casa Civil e com a ANP (Agência Nacional de Petróleo). "Há produto e caminhões para entrega. A Associação trabalha com as autoridades competentes para interlocução junto aos manifestantes, visando o abastecimento de serviços essenciais, tais como aeroportos, barcas, ônibus, hospitais, polícia e bombeiros, entre outros", informa.
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A FOLHA solicitou também à Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), por volta de 9h45, informações sobre a situação de abastecimento do aeroporto de Londrina e de outros terminais aéreos do Paraná. Entretanto, até o fechamento da notícia, não havia resposta.