A prefeitura de Londrina, por meio da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), está reunindo hospitais e clínicas do município para discutir alternativas na destinação final do lixo gerado pelo setor.
Uma reunião sobre o assunto foi realizada na manhã desta segunda-feira, com representantes da Secretaria Municipal de Saúde, Vigilância Sanitária, Instituto Ambiental do Paraná (IAP), universidades, hospitais, clínicas, laboratórios e sindicatos do setor.
Segundo a diretora de Operações da CMTU, Rosimeiri Suzuki Lima, os cerca de 500 estabelecimentos de saúde do município produzem hoje 33 toneladas/mês de lixo hospitalar (1,4 toneladas/dia), que são depositados no aterro sanitário.
Esses resíduos, em sua maioria com alto risco de contaminação, são atualmente depositados em valas sépticas, sem qualquer tipo de tratamento.
Para Rosimeiri, esta situação deverá ser corrigida com a implantação do novo aterro sanitário de Londrina, quando não será aceito o depósito de resíduos hospitalares no local, a não ser que passem pelo tratamento adequado.
Uma das alternativas para solucionar o problema é o estabelecimento de uma parceria entre a prefeitura e os estabelecimentos de saúde.
Os hospitais e clínicas poderão optar pelo custeio do equipamento e do processo contínuo de tratamento, pagando para que essa tarefa seja assumida pelo município.
Caso o lixo hospitalar passe por tratamento que o transforme em lixo comum, esse resíduo poderia ser depositado no aterro sem oferecer riscos às pessoas e ao meio ambiente.
*com informações da prefeitura de Londrina