A burocracia inviabilizou o principal evento público do Carnaval deste ano em Londrina. Segundo a prefeitura, normas exigidas pelo Corpo de Bombeiros, a partir do que determina uma legislação recente que trata sobre os eventos, fez com que a festa no CSU (Centro Social Urbano), no domingo (11), se tornasse inexecutável. Nesta quinta-feira (8), o secretário municipal de Cultura, Bernardo Pellegrini, concedeu uma entrevista à imprensa explicando o imbróglio envolvendo o evento, que desde o início foi rodeado por polêmicas.
A Kinoarte é que organizaria a celebração, que teria a apresentação do
Bloco Bafo Quente. A entidade foi contemplada com cerca de R$ 100 mil em
recurso público após ter o projeto aprovado pelo Promic (Programa
Municipal de Incentivo à Cultura). “Quando o projeto foi apresentado, no
ano passado, essas normas não existiam ainda, não estavam em vigor.
Então, o projeto não poderia prever isso e agora foi surpreendido”,
afirmou Pellegrini. O representante da instituição que participaria da
coletiva não foi por problemas particulares.
O secretário ainda
destacou que a decisão pelo cancelamento neste fim de semana partiu do
proponente do projeto. “As exigências implicariam em ter 300 banheiros
químicos, por exemplo, ter mil agentes de segurança privados
contratados. É inviável um projeto de R$ 100 mil conseguir executar tudo
isso”, constatou.
Nesta semana, o Corpo de Bombeiros informou
que havia sido protocolado um requerimento para um público de apenas
três mil pessoas, entretanto, em edições anteriores o número de foliões
chegou a 25 mil. “O pedido (de público aos Bombeiros) foi feito pelo
projeto, dentro das possibilidades”, frisou.
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