O presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Wilson Sella, disse nesta sexta-feira que os camelôs que não quiserem ir para o Shopping Popular (novo ''camelódromo'') podem ir para outro local, mas avisou que não poderão ficar nas ruas de Londrina. O novo espaço está sendo reformado e fica na esquinas das ruas Sergipe e Mato Grosso (centro).
Os camelôs anunciaram esta semana que não pretendem se mudar na data anunciada pela prefeitura para a inauguração, 10 de dezembro. O primeiro motivo apresentado foi econômico - eles disseram que gostariam de aproveitar o movimento de Natal nas velhas barracas das avenidas São Paulo e Leste-Oeste. Anteontem, surgiu mais uma justificativa. Eles reclamam que a adequação do prédio não está sendo feita conforme o acordo assinado com a prefeitura. ''As lojas não têm as dimensões combinadas no projeto. Eles não disseram que as lojas não seriam fechadas (sem teto). Como podemos deixar as lojas sem fechar direito?'', questiona Cleusa Maria da Silva, presidente da Associação dos Camelôs da Avenida Leste-Oeste.
Rogério Gonzalez, presidente da Organização Não-Governamental Canaã, que representa os camelôs da Avenida São Paulo, acredita que precisam ser feitas modificações, mas para ele isso pode ser resolvido com conversas com a CMTU. ''Precisamos buscar soluções para os problemas, não simplesmente dizer que não vamos vir para cá'', ressaltou.
Para o presidente da CMTU algumas reclamações procedem, ''mas 95% não''. Segundo ele, alguns problemas terão que ser equacionados pelos próprios camelôs. ''O projeto poderia ter sido mais flexível se eles não houvessem exigido dois metros de frente nos boxes, como eles não abriram mão disso ficou mais difícil adequar o projeto.'' Sella informou que a partir da semana que vem começam a ser emitidos os alvarás com o novo endereço.
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