Londrina

Prefeitura de Londrina destina mais de 11 mil lâmpadas fluorescentes para reciclagem

03 nov 2022 às 17:54

Na próxima terça-feira (8), das 8h às 11h, a Prefeitura de Londrina destinará para a reciclagem mais de 11 mil lâmpadas fluorescentes que estão estocadas no almoxarifado da Prefeitura, que fica na Rua Pedro Botelho de Rezende, 8.000, no Jardim Acapulco.


Elas serão recolhidas pela Reciclus (Associação Brasileira para a Gestão da Logística Reversa), por meio da empresa Ambiservice Tecnologia Ambiental, contratada para enviar à reciclagem. Este será o segundo recolhimento do passivo de lâmpadas e o último. 


A primeira ação nesse sentido aconteceu em julho de 2020, quando foram retiradas 125 mil lâmpadas, que estavam guardadas no IBC Cacique (Instituto Brasileiro do Café de Londrina). Elas foram fruto do armazenamento de cerca de duas décadas que, depois de recolhidas, foram levadas para a reciclagem. Com isso, todo o material das lâmpadas retorna para a cadeia produtivo, como o vidro, o alumínio e o papel das caixas das lâmpadas.


A ação é uma parceria  firmada em um Termo de Compromisso entre a Sedest (Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo) e a Reciclus, com apoio da Prefeitura de Londrina e do Ministério Público do Paraná. 


Desde então, os processos licitatórios abertos para a aquisição de produtos no Município de Londrina contêm uma cláusula de logística reversa prevendo o recolhimento, o tratamento de descontaminação das lâmpadas e a reciclagem. 


Por isso, desta vez, o passivo é menor, contendo aproximadamente 11 mil produtos somados os passivos da Prefeitura de Londrina, do IFPR (Instituto Federal do Paraná) e da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) que entraram juntos na ação.


A coleta do passivo de todas as lâmpadas fluorescentes é um trabalho importante, porque elas são compostas por vidro e metal e possuem mercúrio e chumbo em sua composição. Caso essas substâncias sejam inaladas pelos humanos, podem causar problemas neurológicos, assim como intoxicação crônica. Após serem absorvidos pela natureza não há formas de descontaminação e, caso sejam quebradas, podem ocasionar cortes na pele devido ao vidro.


Além disso, segundo a Lei Federal n.º 12.305/2010, os municípios devem tomar as providências para minimizar ou cessar os danos ao meio ambiente, bem como ser ressarcido integralmente pelos responsáveis desse dano, quanto às despesas das ações de recuperação, caso sejam feitas. 


Em Londrina, a população encontra cerca de 50 coletores desse passivo espalhados pela cidade inteira. Quem não sabe onde fica o mais próximo de sua casa ou ainda não viu nenhum, pode consultar o site da Secretaria Municipal de Ambiente (Sema). Também é possível telefonar para (43) 3372-4768. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h.

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