Profissionais que prestam serviços de saúde à prefeitura por meio de convênio com o Centro Integrado de Apoio Profissional (CIAP) cruzaram os braços na manhã desta segunda-feira (9) alegando atraso de salários. Eles são responsáveis por serviços como o programa Saúde da Família, controle de endemias, Policlínica e Samu.
Em nota enviada à imprensa, a prefeitura afirma que seguiu orientação do Ministério Público Federal (MPF), de só repassar os recursos mediante apresentação de contas da entidade, investigada por desvio de recursos públicos na ordem de R$ 300 milhões.
"Em virtude da documentação, enviada pelo CIAP e relativa ao mês de julho, apresentar falhas, não estando a contento, conforme determinação do MPF, o município decidiu realizar o depósito em juízo, justamente para que não houvesse prejuízo à continuidade dos serviços públicos e nem tampouco àqueles que trabalham para o CIAP. O depósito será feito hoje", diz a nota.