A prefeitura de Londrina ainda não efetuou o repasse referente ao subsídio das tarifas de ônibus às empresas que prestam o serviço de transporte urbano no município. O montante, que deveria ser pago até o dia 15 deste mês, está calculado em R$ 672 mil.
Segundo o diretor do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Londrina (Metrolon), Gildalmo Mendonça, a justificativa apresentada pela prefeitura foi que "não havia recurso para repassar o subsídio, mas que o município não mediria esforços para pagar o mais breve possível". A lei, que concede o benefício de pouco mais de R$ 6 milhões anuais, foi instituída em 2011.
Atualmente, o valor da tarifa é de R$ 2,20 para a população. Sem o subsídio, o londrinense pagaria R$ 2,35. A prefeitura fica responsável pelo repasse de R$ 0,15 por passagem.
Mendonça garante que o atraso no pagamento não afetará a população. "As empresas não medirão esforços para dar prosseguimento ao serviço. Estudantes, trabalhadores e público em geral que utilizam o transporte coletivo podem ficar tranquilos porque as empresas trabalharão para garantir a execução do serviço".
Em agosto, as empresas de ônibus solicitaram um novo reajuste, alegando aumento da folha de pagamento dos funcionários, combustível e renovação da frota. Segundo o presidente do Metrolon, as empresas estão há 18 meses sem recomposição tarifária.
A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) está realizando a análise da planilha de valores que pode resultar no aumento da tarifa.