A Sanepar está instruindo os moradores de Londrina a proteger com grades e muretas os aparelhos medidores do consumo de água de residências e estabelecimentos comerciais. A sugestão foi feita pelo gerente metropolitano da Sanepar, Paulo Kishima, ao comentar a onda de furtos de hidrômetros, que somente este ano fez aproximadamente 200 vítimas na cidade. 'É o tipo de delito difícil de se reprimir, portanto os moradores podem colaborar e tomar precauções', comentou Kishima.
O número de ocorrências do gênero é crescente. A média da última semana foi de três furtos por dia. Nos primeiros 22 dias de julho foram registrados 60 furtos. As regiões mais visadas são a oeste e a central, principalmente moradores e empresas da Vila Nova, jardins Leonor, Shangri-lá B e Santa Rita, além de imediações do Estádio do Café, na zona norte.
De acordo com o decreto estadual de 1988, que regula os serviços da Sanepar, o usuário é responsável pela guarda e conservação do medidor e também poderá responder por furtos, perdas e roubos do equipamento. A reinstalação custa R$ 34,00 e é feita em aproximadamente 24 horas depois da comunicação do fato.
Segundo Kishima, todos os hidrômetros são fabricados com ferro de segunda qualidade (carcaça) e plástico. Para ele, o reaproveitamento e venda dos equipamentos furtados não compensam. Kishima disse que os aparelhos possuem numeração, logotipo e logomarca da empresa, sendo praticamente impossível o comércio no mercado negro.
* Leia mais em reportagem de Lúcio Flávio Moura na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta sexta-feira