Londrina

PM realiza cerimônia para homenagear Tiradentes

21 abr 2003 às 18:35

O Patrono das Polícias Militares do Brasil, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi homenageado na manhã desta segunda-feira, no 5º Batalhão da Polícia Militar de Londrina, no dia em que se comemorou 211 anos de sua morte.

Desde 1965, quando Tiradentes foi declarado Patrono das Polícias Militares, todos os anos, no dia 21 de abril, ocorrem homenagens ao mártir da Inconfidência Mineira, morto enforcado após ser delatado pelo coronel Joaquim Silvério dos Reis, a quem tinha como um amigo.


Durante a cerimônia, considerada de grande importância para a Polícia Militar, foram relembrados fatos marcantes da vida do Patrono, que nasceu em 1746, em um distrito de São José Del Rei (MG), que posteriormente recebeu o nome de seu filho mais famoso, Tiradentes.


Depois de trabalhar como tropeiro, Tiradentes entrou como praça na 6ª Companhia de Dragões, e depois no Regimento de Cavalaria de Vila Rica. Em 1787, pediu licença do regimento, passando a envolver-se na Inconfidência contra a Coroa Portuguesa.


Após ser traído por Joaquim Silvério dos Reis, que tinha altas dívidas com a Coroa, Tiradentes foi preso no Rio de Janeiro, em 1789, acusado de conspiração. Três anos depois, ele foi enforcado em praça pública, o corpo esquartejado e as partes colocadas em sacos de ouro e penduradas pela cidade.


O comandante do 5º BPM, tenente-coronel Rubens Guimarães, lembrou que Joaquim José da Silva Xavier foi o único a ser morto dentre todos que participaram da Inconfidência Mineira.


Segundo a história, depois de receber sua sentença, Tiradentes ainda consolou os companheiros e enfrentou a morte com coragem, sem ficar trêmulo ou pálido na subida dos degraus do cadafalso. ''A bravura de Tiradentes serve de exemplo para nossos policiais'', ressaltou.


Ainda durante a cerimônia, que contou com a presença de autoridades militares e municipais, um grupo de 60 policiais recebeu o brevê de conclusão do curso de condutor de viaturas.

Segundo Guimarães, a maioria dos policiais já atuava na condução de viaturas, mas fizeram o curso para aprenderem um pouco mais sobre direção defensiva. A entrega do brevê aos formandos foi feita por seus familiares.


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